segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Inscrições para o Programa de Orientação para Aposentadoria até dia 24 de janeiro

A Divisão Psicossocial do Tribunal de Justiça de Sergipe convida os servidores a participarem do quarto grupo do Programa de Orientação para Aposentadoria (Propa). O programa visa orientar o servidor a se preparar para uma nova etapa, redescobrindo alternativas e projetos de vida latentes, objetivando assim atingir condições que propiciem o bem-estar e a saúde física e emocional após a aposentadoria.

Na primeira reunião do quarto grupo, prevista para o dia 24/01/2013, às 10h30, no auditório da Escola de Administração Judiciária (ESAJ), os servidores terão a oportunidade de conhecer uma experiência vivida pela psicóloga do TJSE, Alba Abreu Lima, em sua preparação para a aposentadoria. Vale ressaltar que o servidor pode participar do Propa a partir do terceiro ano que antecede a aposentadoria, bem como após a mesma.

O Propa baseia-se em vivências e palestras sobre temas escolhidos pelos próprios participantes, a exemplo de projetos de vida; saúde e alimentação; redescoberta de dons latentes; orçamento familiar; regras de aposentadoria; dinâmica familiar e relações interpessoais.

Para se inscrever basta ligar para o telefone 3226-3443, Serviço Social do Centro Médico do TJSE, das 8 às 12 horas.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

ano novo, vida nova?


Alguns dizem que desejam muito fazer análise para começar um novo ano ou uma boa mudança na vida, mas tem medo; perguntam se vão ficar na análise a vida toda, se "causa dependencia"... Em primeiro lugar, diriamos que é preciso saber escolher um analista. Assim como se escolhe um pediatra para um filho desejado, ou um dentista, um cirurgião, alguém que com sua instrumentação pode nos deixar entregues sob uma confiança que é desmedida.
Um psicanalista deve oferecer um lugar de acolhimento do sofrimento, sem julgamento nem preconceitos, onde o sujeito pode expor suas angústias. Embora esse lugar seja considerado um lugar de poder, não é por isso que o analista ético se deixa capturar nessa ilusão de se o senhor do saber! Em todo seu conhecimento teórico e tendo ele mesmo passado por uma longa análise onde pode reconhecer seu próprio desejo, deve instalar um vazio, pleno de ignorância, onde o paciente pode tecer suas ficções, realidades, fantasias, fatos, histórias vividas ou contadas através de gerações no intuito de preencher lacunas, desatar seus nós onde ficou aprisionado seu desejo mais oculto. O analista, na praxis freudiana e na lógica lacaniana, se exerce algum poder é o de fazer-se responsável pela direção do tratamento, para que o paciente se implique em seus ditos, em seu vivido e possa reconhecer um saber que estava latente.

Um consultório é uma oferta para receber as demandas daqueles que tem sintomas, querem saber como surgiram e como aprender a dar uma volta pelo acaso que a vida impõe sem tanto sofrimento, mas com a garantia de que as palavras dizem bem daquilo que nos traumas nos emudecem...
alba abreu lima